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domingo, 12 de março de 2017
sábado, 11 de março de 2017
MURMURAÇÃO O PECADO DA lNGRATlDÃO
MURMURAÇÃO O PECADO DA lNGRATlDÃO
“Depois falou o Senhor a Moisés e a Arão dizendo: Até quando sofrerei esta má congregação, que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel, com que murmuram contra mim. Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros. Neste deserto cairão os vossos cadáveres, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes; Não entrareis na terra, pela qual levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por presa serão, porei nela; e eles conhecerão a terra que vós desprezastes. Porém, quanto a vós, os vossos cadáveres cairão neste deserto. E vossos filhos pastorearão neste deserto quarenta anos, e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que os vossos cadáveres se consumam neste deserto. Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos, e conhecereis o meu afastamento. Eu, o Senhor, falei; assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto se consumirão, e aí falecerão. E os homens que Moisés mandara a espiar a terra, e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra, Aqueles mesmos homens que infamaram a terra, morreram de praga perante o Senhor. Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homens que foram espiar a terra, ficaram com vida.” Números 14:26-38
A murmuração é um mal que tem feito destruições no meio do povo de Deus desde os primórdios da criação. Para embasar este estudo nos recorremos ao livro de Números 13,14, quando a nação de Israel estava prestes a tomar posse da terra prometida, mas pela murmuração foi levada a uma árdua caminhada por quarenta anos no deserto.
Murmurar segundo o dicionario é:
Produzir murmúrio ou sussurro. Queixar-se. Falar mal de alguém ou de alguma coisa. Conversar, difamando ou desacreditando.
Assim como no Antigo testamento e no nossos dias este mal tem penetrado no meio do povo de Deus, causando grande estrago e muitos têm perdido a benção pela murmuração.
Vivemos em uma sociedade que adora reclamar. Ironicamente, a sociedade mais indulgente que o mundo conheceu até aqui é também a mais descontente. Quanto mais as pessoas possuem, mais descontentes são para lidar com o que têm – além disso, essas mesmas pessoas não acreditam no sofrimento silencioso. Parece que estamos produzindo uma geração de queixosos. Murmuração e descontentamento estão presentes em todos os ambientes: em casa, na escola, no trabalho, nas relações sociais.
As queixas têm-se tornado cada vez mais fúteis. Pense no que leva as pessoas a se queixarem, se tornarem ansiosas e até enfurecidas. Elas querem as coisas do seu jeito e na hora! Telefonemas em horas inconvenientes, chaves perdidas, filhotes de cachorro desaparecidos, zíperes enguiçados, roupas apertadas, dietas fracassadas, afobação por ser apressado ou interrompido – quantos ficam aflitos por causa dessas “tragédias”, não é mesmo?
Perder uma promoção, um negócio importante ou outra coisa desejável, não é justificativa ficar reclamando ou se sentir ansioso. As preocupações são produtivas quando nos levam a agir de forma sensata, mas são estéreis quando nos conduzem à ansiedade. Esteja ciente de que as preocupações nos deixam mais propensos a seguir o caminho da ansiedade e da aflição, mais ainda se forem acompanhadas de queixas.
É um pecado queixar-se contra Deus. “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?”, perguntou Paulo retoricamente (Rm 9:20a). Pode a criatura indagar ao Criador: “Por que me fizeste assim?” (Rm 9:20b). A queixa contra Deus é inoportuna e completamente inapropriada. Não se engane pensando que apenas os piores blasfemos cometem esse pecado. Não é contra Deus que estamos realmente nos queixando, quando reclamamos de alguma situação? Afinal de contas, ele nos colocou onde estamos. A falta de gratidão e de contentamento são, na realidade, ataques contra Deus.
Os queixosos exercem um efeito devastador sobre a igreja. Alguns são apóstatas; Judas os qualifica como “… murmuradores (…) descontentes, andando segundo as suas paixões”
“Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse.” Judas 1:16
Seu pecado é profano porque é altamente contagioso. Encontramos provas abundantes disso no Antigo Testamento.
Esta era a cena: os israelitas estão no deserto, a caminho da terra prometida, após o miraculoso livramento de séculos de escravidão no Egito. Deus lhes ordena que ocupem a terra. Josué, Calebe e dez outros espiaram a terra ao redor e fizeram seu relato:
“Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela. Porém, os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. (…) e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos. Levantou-se, pois, toda a congregação (…) murmuraram contra Moisés e contra Arão; e (…) lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito? (…) Então, Moisés e Arão caíram sobre o seu rosto perante a congregação dos filhos de Israel (…) E Josué (…) e Calebe (…) falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: (…) não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo dessa terra (…) retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco (…) Apesar disso, toda a congregação disse que os apedrejassem .Números 13:30/14:7,9-10.
Aqueles dez espiões, aqueles profetas da destruição, puseram toda a nação descontente por reclamarem do que Deus tinha ordenado que fizessem. O que dizem as Escrituras sobre o que aconteceu a eles? “Os homens que Moisés mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação (…) esses mesmos homens que infamaram a terra morreram de praga perante o Senhor” Números 14:36-37
Dá para ter uma ideia do que Deus pensa a respeito dos murmuradores? Eles espalharam um veneno pernicioso, que contaminou rapidamente outras pessoas. Eles tiveram a capacidade de agitar todo o grupo, que já estava tomado pelo pânico. Isso aconteceu muitas vezes na história de Israel. Com frequência, o pobre Moisés teve de ouvir reclamações acerca de sua liderança e do alimento que Deus provia a todo o povo. No Salmo 106: 14,24-27 conhecemos os murmúrios dos israelitas: “tentaram a Deus na solidão [do deserto] (…) desprezaram a terra aprazível e não deram crédito à sua palavra; antes, murmuraram em suas tendas (…) Então, lhes jurou, de mão erguida, que os havia de arrasar no deserto; e também derribaria entre as nações a sua descendência”
CARACTERlSTlCAS DO MURMURADOR
1º O murmurador é auto destrutivo – este mal leva a pessoa a se auto destruir. Os murmuradores de Israel receberam sua sentença de morte .
“Neste deserto cairão os vossos cadáveres, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes;” Números 14:29
Quando alguém adere a esta pratica perde o brilho da vida, porque seus pensamentos, seu falar e suas atitudes são reprováveis por Deus, e se é reprovado por Deus a vida não tem sentido. Saul foi reprovado por Deus e foi lhe retirado o Espirito Santo.
“E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do Senhor.” 1 Samuel 16:14
2º O murmurador torna-se cego espiritualmente – este não consegue ver Deus agir, não vê cura, batismo com Espirito Santo, revelação da Palavra, porque sua visão esta comprometida apenas na esfera carnal seu único e exclusivo proposito é fazer mais vitimas do veneno da suas palavras e pensamentos contrários.
3º o murmurador tem perda de memoria espiritual – Israel quando estava preste a entrar na terra prometida, conforme Números 13 e 14, começou um murmúrio por causa de um relatório desanimador passado pelos dez espias enviados por Moisés para ver como era a terra prometida( seu solo, seu povo, suas cidade, suas fortaleza seus frutos etc.). Segundo os príncipes (espias), a terra era boa mas intransponível, a partir deste momento todo povo, uma nação inteira começou a murmurar contra Deus. Esqueceu-se de todo agir do Senhor a seu favor, o livramento do julgo egípcio, a travessia em seco do mar vermelho e a providência física e espiritual no deserto. Quantas vezes temos estas perdas de memória, basta entrarmos em um deserto da vida ou um vale, que esquecemos de onde Jesus nos tirou e damos inicio as lamentações e murmúrios A frase celebre de um murmurador é que “Deus se esqueceu de mim, vou largar tudo”, esquecemos que Aquele que prometeu é fiel para cumprir, independente das circunstâncias.
4º o murmurador tem o dom de influenciar negativamente – o dez espias influenciaram toda uma nação, ao ponto de quererem retornar para a escravidão do Egito .
“E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito! ou, mesmo neste deserto! E por que o Senhor nos traz a esta terra, para cairmos à espada, e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito? E diziam uns aos outros: Constituamos um líder, e voltemos ao Egito.” Números 14:2-4
E tem se difundindo esse ato diabólico no meio da igreja do Senhor, onde murmuradores com a alma perversa destilam seu veneno com intuito de recrutar seguidores fracos na fé para semearem a discórdia e difamarem ministérios, lideranças envergonhando a obra de Jesus.
“Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós” .Romanos 2:24
O Novo Testamento deixa claro que a igreja deve aprender com os erros de Israel. Depois de enumerar as bênçãos incríveis desfrutadas por esse povo das mãos de Deus, Paulo declarou: “Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto. Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram (…) nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos” 1Co 10:5-6,10
A murmuração é sintoma de um problema espiritual profundo – o fracasso de confiar em Deus e submeter-se à sua vontade. Não se trata de uma questão insignificante: “Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso” 1João 5:10. Eis um texto que melhor se enquadra: “Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados” Lamentações 3:39.
Deus perdoou nossos pecados e o único meio apropriado de lhe dizer “obrigado” é sendo realmente agradecidos. Como aprendemos anteriormente, um espírito de gratidão afugenta a ansiedade – e também estorva as reclamações.
A murmuração afasta a bênção e atrai o juízo de Deus. Mas, quando a murmuração cede lugar à confiança em Deus, à união e cooperação entre os irmãos, "ali derrama o Senhor a sua bênção e a vida para sempre" Salmo 133
Devemos tomar cuidado para não incorrermos no pecado da murmuração. Ela pode ser extremamente prejudicial, tanto para nós, quanto para a igreja. É por isso que a Palavra de Deus recomenda: "Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo…" Filipenses 2.14-16
O “tudo” refere-se ao que Paulo havia dito antes: “… desenvolvei
a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar” (Fp 2:12-13). Em outras palavras, enquanto Deus está operando em sua vida, esteja certo de que você não terá do que se queixar. A vida nem sempre nos supre com aquilo que gostaríamos. Deus permite que sejamos provados para ajudar-nos a orar, confiar e ser gratos por aquilo que temos. Ao longo de toda a Bíblia, há mandamentos para que sejamos contentes:
• Lucas 3.14 “Contentai-vos com o vosso soldo”.
• 1Timóteo 6:6,8 “Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento (…) Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”.
• Hebreus 13:5 “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes”.
Os obstáculos para o contentamento são a queixa e a contestação. Em Filipenses 2:14, a palavra grega traduzida por “murmurar” refere-se à murmuração, uma expressão de descontentamento e resmungo em voz baixa, a qual expressa uma atitude negativa de queixa. A palavra grega traduzida por “contestação” é mais intelectual por natureza. Ela se refere a questionamento e crítica. Isso ocorre quando uma lamúria emocional transforma-se um debate com Deus .
Começamos a discutir com Deus por que as coisas são da maneira como são ou por que temos de fazer o que ele espera que façamos. Achamos nossas concepções sobre emprego, casamento, igreja, lar e outras situações melhores que as de Deus.
Paulo disse que há um meio melhor para viver: desenvolver nossa vida cristã sem nos queixar. Essa é uma atitude mais em sintonia com a vida como ela é. Estamos vivendo em um mundo degradado. O mundo e as pessoas à nossa volta nem sempre são do modo que gostaríamos. Tiago advertiu: “Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas” Tiago 5:9
Pare de reclamar por você
Paulo recomendou que não nos queixássemos, para nos tornarmos “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis” (Fp 2:15). Quando paramos de lamentar, ficamos livres para ser tudo o que Deus deseja que sejamos. “Sede (…) imitadores de Deus”, disse Paulo, “como filhos amados” (Ef 5:1). Se você é filho de Deus, viva pela manifestação do seu caráter.
Pare de reclamar pelos não cristãos
Paulo afirmou que refletimos a natureza de Deus para que nos tornemos “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual [resplandeceremos] como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida” (Fp 2.15-16). A maneira como vivemos exerce um efeito surpreendente não apenas em nós, como filhos de Deus, mas também na maneira como influenciamos o mundo ao nosso redor.
Essa afirmação, a essência do apelo de Paulo, é direcionada ao nosso propósito evangelístico. Uma simples definição do evangelho demonstra que os filhos de Deus resplandecem como luzeiros neste mundo em trevas. Fazer isso com eficácia envolve duas coisas: contentamento e caráter. Tanto ao que dizemos como o que somos.
Se você é um cristão obediente e virtuoso, causará uma impressão surpreendente em muitas pessoas. Elas sentirão a luz de Cristo em você e algumas até se afastarão assustadas por ser realmente óbvio que você tem algo que elas não possuem. Outros serão atraídos por esta luz porque anseiam ser pessoas melhores do que são. O destino deles está intimamente ligado ao modo como vivemos nossa vida.
A qualidade da sua vida é o termômetro do seu testemunho pessoal. Um cristão murmurador, descontente, resmungão, mal-humorado e queixoso nunca terá uma influência positiva sobre os outros. É incongruente falar sobre o evangelho do perdão, da alegria, da paz e do conforto e, ao mesmo tempo ficar se lamentando e se queixando. Dê às pessoas mais crédito do que isto: elas não vão acreditar no evangelho até verem você comprovar a sua verdade. “Mostre-me a sua vida redimida e eu me disporei a crer em seu Redentor” é um desafio válido para qualquer não cristão fazer.
Pare de murmurar, diz Paulo. Parem de argumentar com Deus. Obedeçam ao Senhor com alegria. Brilhando como luz do mundo, você descobrirá uma recepção imediata, porque uma vida transformada é a maior propaganda do evangelho. Um espírito negativo, mal-humorado e murmurador é o pior testemunho que pode haver.
Esforce-se, hoje, para viver sem reclamações. Anote toda vez que fizer isso. Você pode se surpreender ao descobrir que essa postura tornou-se um modo de vida. Além de ser altamente contagioso aos outros, um espírito murmurador tem um efeito anestésico sobre aquele que o possui. A murmuração se torna tão frequente que muitas pessoas ficam contaminadas e sequer percebem que essa é sua característica predominante.
Faça uma lista de suas reclamações e será bem-sucedido ao atacar a ansiedade em sua fonte. Você afirmará que Deus sabe o que está fazendo em sua vida. Ouvir suas próprias queixas é escutar-se dizendo o contrário, e quanto mais o fizer, mais você acreditará nisso. Pela paz da mente, pare agora.
Você é uma pessoa contente? Você tem contentamento com aquilo que o Senhor lhe dá? Como você tem desfrutado das suas bênçãos? Liste atitudes que você identifica em sua vida, as quais o impedem de ter contentamento no Senhor. O que você pode fazer a esse respeito?
Coloque essas atitudes diante de Deus em oração e comece a mudá-las a partir de hoje.
O contentamento não está ligado à condição financeira de uma pessoa, mas à sua postura diante da vida e da providência de Deus. Aquele que sabe que sua vida está nas mãos de Deus, que descansa na providência de Deus, desfruta deleitosamente das bênçãos que o Senhor lhe concede e encontra contentamento em seu Senhor.
“Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia. Descansa no Senhor, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.” Salmos 37:3-7
Deus vos abençoe!!!!
Fiquem todos na paz de Cristo!!!!
quinta-feira, 9 de março de 2017
quarta-feira, 8 de março de 2017
segunda-feira, 6 de março de 2017
domingo, 5 de março de 2017
sábado, 4 de março de 2017
sexta-feira, 3 de março de 2017
“ASSENTANDO-SE À MESA”
“ASSENTANDO-SE À MESA”
“Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.” Salmos 23:5
A palavra hebraica é שֻׁלְחָן – shulechan - mesa no sentido geral, também faz referência a uma mesa real ou sagrada.
No antigo Oriente Médio, o convite para uma refeição era não somente um gesto de hospitalidade, mas também uma celebração que simbolizava vínculos de amizade, da solidariedade, das alianças e comemorações de vitórias (Gênesis 31.54; Salmo 41.9; Obadias 7). Em muitos casos de aliança o convidado ficava presente como o hóspede (Êxodo 24.8-12).
Então, com certeza, podemos afirmar que Davi tinha em mente uma mesa que, além de abundante, era também uma mesa sagrada. Sua afirmação é:
"PREPARAS-ME UMA MESA NA PRESENÇA DE MEUS ADVERSÁRIOS"
Crente tem inimigo? Sim, a Bíblia chama Satanás de nosso inimigo.
Em termos bíblicos, há dois tipos de inimigos: o demoníaco e o humano. Segundo Jesus, “o inimigo...é o diabo” (Mateus 13:39). Quando Davi fala do “forte inimigo” do Salmo 18, está falando das hordas demoníacas que o odeiam devido ao seu caminhar sério com o Senhor: “Livrou-me de forte inimigo e dos que me aborreciam, pois eram mais poderosos do que eu” (Salmo 18:17).
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;” (1 Pedro 5:8)
O inimigo aqui na mesa do Salmo 23 não é Satanás propriamente dito, mas é alguém usado por ele para atrapalhar a vida do Rei, no nosso caso a vida espiritual. Como devo me portar diante destas circunstancias?
Deixar Deus agir. Deixar Deus fazer a obra, é Ele quem prepara a mesa, Ele quem prepara diante de nossos inimigos a mesa. Deixe os inimigos com Ele.
“…não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor”. (Romanos 12:19)
“ Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo”. (Hebreus 10:30)
Quanto a satanás, o que fazer?
“...nem deis lugar ao diabo.” (Efésios 4:27)
“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7)
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;” (Efésios 6:11)
Porém muitos dos nossos inimigos não são do inferno. Quando Jesus nos diz para “amar os nossos inimigos”, Ele certamente não está falando do diabo e suas hostes. Está falando sobre pessoas em sua vida que se tornaram ferramentas utilizadas por Satanás para lhe fazerem infeliz. Foram os inimigos humanos de Davi que o levaram a clamar: “Livra-me, ó Senhor, dos meus inimigos, pois em ti é que eu me refugio” (Salmo 143:9).
A pessoa pode ter só uns poucos inimigos humanos, por se movimentar em um pequeno círculo. Ou, pode ter uma abundância de inimigos por ter uma esfera de influência maior. De qualquer jeito, se ela determinou no coração seguir a Jesus, ela será uma ofensa para muitos. E sofrerá resistência tanto dos não crentes, quanto dos cristãos carnais.
Além disso, ela será marcada como alvo pelo diabo e seus espíritos malignos. Seu adversário, o acusador, a atacará física e espiritualmente. E vai lhe criar problemas entre seus inimigos humanos.
Na mesa do Senho,r Deus quer que confiemos nele. Dar vazão à carne, dar lugar ao inimigo, buscar as coisas do mundo, vão nos fazer ser inseguros em nossa fé e insipientes quanto a Santidade.
Confiar em Deus e não temer o inimigo. Nossa postura diante das perspectivas pecaminosas que estão diante de nós. Deixe que o Senhor servirá a vitória para nós.
O povo do Senhor tem um banquete em sua mesa com as provisões de seu amor. Satanás e os maus não são capazes de destruir as suas consolações quando eles estão ungidos com o Espírito Santo, e bebem do cálice da salvação que sempre está cheio.
Neste sentido, o banquete sobrenatural do Senhor se torna ainda mais espantoso - pois ambas as classes de inimigos têm de sentar e observar o Senhor lhe servindo. De um lado está o diabo e suas hostes, e do outro estão todos seus inimigos terrenos. E no meio deles, o Senhor derramando o Seu óleo de alegria sobre você.
Do lado demoníaco, o diabo se enraivece pois achava que, com toda a certeza, ele possuía você. E do lado humano, Deus enche os seus inimigos de vergonha. A Sua palavra diz o seguinte sobre o justo: “Vestirei os seus inimigos de confusão, mas a coroa sobre a cabeça dele resplandecerá” (Salmo 132:18). Deus está dizendo, basicamente: “Os seus inimigos humanos achavam que você estava acabado. Mas agora a única coisa que podem fazer é ver com espanto Eu lhe alimentando e abençoando.”
Ao se aprofundar no alimento glorioso à sua frente, o Senhor se abaixa e cochicha em seu ouvido: “Nem se preocupe com nenhum destes inimigos. Eles não podem fazer coisa alguma contra você.” “Embora intentem o mal contra ti e maquinem ardis, não podem prevalecer” (Salmo 21:11).
Em verdade, Deus lhe concede toda a segurança divina. E finalmente, você pode cantar: “Então a minha cabeça será exaltada sobre os meus inimigos que estão ao redor de mim; pelo que oferecerei sacrifício de júbilo no seu tabernáculo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor” (27:6).
Davi confiava que a providência de Deus era tão grande, que os seus inimigos não conseguiriam vencê-lo, e que eles veriam mais adiante a benção do Senhor visível em sua vida.
Nos tempos bíblicos estava largamente difundido entre os israelitas o uso do óleo sacerdotal e do óleo aromático, o de aromas é o citado no Salmo 23. Os bons anfitriões, num ato de prestação de honra, ungiam a cabeça e os pés dos seus convidados antes do banquete, com uma gota de óleo perfumado e dispensavam-lhes proteção a todo custo (Lucas 7.45-46).
O óleo também simboliza o Espírito Santo. Deus mostra que somos seus convidados especiais para o seu banquete, as bodas do cordeiro.
E o Senhor nos ungiu e nos perfumou com o seu Espírito. O óleo precioso que desce sobre nossas cabeças, penetrando nas nossas mentes, perfumando o nosso entendimento, chegando até a nossa alma. Bendito é aquele que recebe essa unção sobre a sua vida.
Ungir, no hebraico “dashen”, entre outros significados tem estes: tornar próspero, ungir.
No dicionário da língua portuguesa significa: Untar com substância oleosa; friccionar com unguento ou substância gorda; aplicar óleos consagrados a; purificar; sagrar; repassar de unção; purificar; corrigir; melhorar.
"É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes." Salmos 133:2
Davi, escrevendo o Salmo 23, no versículo 5, descreve uma cena resultante da sua fé, ele via a aliança do Criador para com ele: uma mesa farta diante dos seus inimigos. Podemos entender que a tranqüilidade do salmista emanava da confiança por conhecer o poder e a proteção divina. Ele podia participar de banquetes, festejar a derrota dos seus inimigos, aprisionados e desarmados, não mais oferecendo-lhe qualquer perigo. Sabia que o Bom Pastor o amava e que este amor o protegia da maldade de quem desejava destruí-lo. E Davi teve sua fé honrada por Deus, morreu velho e farto de dias, no leito do seu aposento e não vítima da vingança de quem desejava tirar-lhe a vida.
A fé de Davi o fez imaginar o Senhor ao seu lado nas maiores crises da sua vida. Nas tantas vezes em que estamos rodeados de inimizades e adversidades podemos usar a nossa fé de maneira igual. O banquete de bênçãos está preparado! Recebemos a cortesia do óleo perfumado, somos igualmente honrados até o cálice transbordar! Deus conhece nossas fraquezas e renova nossas forças, sabe quais são nossos sentimentos, sofrimentos, angústias, e jamais nos abandonará. Ele endireita nossos caminhos nos conduzindo às águas tranquilas.
"o meu cálice transborda." Salmos 23:5
Durante a refeição, de uma maneira geral, o cálice simbolizava a alegria. E a unção do Espírito Santo, traz uma alegria que transborda o nosso ser. É a alegria da salvação, do reencontro com aquele que é o autor da nossa vida, da volta ao nosso Pai celeste.
Jesus afirmou que há uma festa no Céu quando um pecador se arrepende. O cálice da alegria da salvação transborda, há abundância de alegria quando somos alcançados por tão sublime e imerecido perdão.
"Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende," Lucas 15:7
A taça não é grande o suficiente para conter a quantidade. De acordo com Davi, nosso coração não e grande o suficiente para conter as bênçãos que Deus nos quer dar. Ele despeja e despeja, até que elas literalmente fluam por cima da borda e se derramam sobre a mesa.
Qualquer que seja a bênção em seu copo, ele certamente transbordará. Com Ele, o bezerro é sempre o bezerro cevado; o manto é sempre o melhor manto; a alegria é indizível; a paz, além do entendimento... Não há relutância na benevolência de Deus; Ele não mede a sua bondade como um farmacêutico conta as suas gotas e mede as suas gramas, vagarosa e precisamente, gota a gota.
O modo de Deus é sempre caracterizado por numerosa e transbordante generosidade.
A última coisa com que devemos nos preocupar é com não ter o suficiente. Nosso copo transborda de bênçãos.
Deixe-me fazer uma pergunta - uma pergunta crucial. Se o concentrar-nos em nossos itens reduzidos leva à inveja, o que aconteceria se nos concentrássemos nos itens intermináveis? Se a consciência do que não temos cria a cobiça, seria possível a consciência de nossa abundância levar ao contentamento?
Vamos fazer uma tentativa e ver o que acontece. Vamos dedicar algumas linhas a um par de bênçãos que, de acordo com a Bíblia, estão transbordando em nossas vidas.
Graça abundante. "Onde o pecado abundou, superabundou a graça" (Rm 5.20, ). Abundar é uma abundância, um excesso, uma porção extravagante.
Poderia um peixe no Oceano Pacífico preocupar-se em ficar sem oceano? Não. Por quê? O oceano abunda com água. Precisa a cotovia ficar ansiosa em achar espaço no céu para voar? Não. O céu abunda com espaço.
Deve o cristão preocupar-se com a possibilidade de o cálice da graça ficar vazio? Ele pode. Pois pode não estar consciente da abundante graça de Deus. Você está? Você está consciente de que o copo que Deus lhe deu transborda de misericórdia? Ou você está temeroso de que o seu copo se seque? Sua garantia vai expirar? Você teme que os seus erros sejam grandes demais para a graça de Deus?
Não podemos evitar inquirir se o apóstolo Paulo tinha o mesmo temor. Antes de ser Paulo, o apóstolo, ele foi Saulo, o assassino. Antes de encorajar os cristãos, ele matou cristãos. Como seria viver com um passado desses?
Ele sempre encontrava crianças a quem tinha feito órfãs? Suas faces povoavam o seu sono? Paulo sempre perguntava: "Pode Deus perdoar um homem como eu?"A resposta à indagação dele e à nossa encontra-se na carta que ele escreveu a Timóteo: "E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo" (1 Tm 1.14).
Deus não é avarento com a sua graça. Seu copo pode estar baixo de dinheiro ou influência, mas está transbordando de misericórdia. Você pode não ter o primeiro lugar nos encontros , mas você tem perdão suficiente. "Grandioso é em perdoar" (Is 55.7). Seu cálice transborda de graça. Esperança. E porque assim é, o seu cálice transborda de esperança."Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo, e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo" (Rm 15.13).
Como a luz inundando o porão, a esperança de Deus inunda o seu mundo. Por cima da doença, Ele faz brilhar o raio da cura. Para o enlutado, Ele dá a promessa do reencontro. Para a morte, Ele acende a chama da ressurreição. Para o confuso, Ele oferece a luz das Escrituras.
Deus dá esperança. E se alguém nasceu mais magro ou mais forte, mais claro ou mais escuro que você? Por que contar diplomas ou comparar currículos? O que importa se eles têm um lugar à cabeceira da mesa? Você possui um lugar à mesa de Deus. E Ele está enchendo o seu copo até transbordar.
O copo transbordante era um forte símbolo nos dias de Davi. No antigo Oriente, os hospedeiros usavam-no para enviar uma mensagem ao hóspede. Enquanto o copo permanecesse cheio, o hóspede sabia que era bem-vindo. Mas quando o copo ficava vazio, sugeria ao hóspede que a hora era tardia. Naquelas ocasiões em que o hospedeiro realmente apreciava a companhia da pessoa, ele enchia o copo até transbordar. Ele não parava quando o vinho atingia a borda; ele continuava despejando até que o líquido escorresse pelas beiradas do copo e se derramasse na mesa.
Você já notou como a sua mesa está molhada? Deus quer que você fique. Seu cálice transborda de alegria.
Transborda de graça. Não deve o seu coração transbordar de gratidão?
O Senhor tem prazer em te ter à mesa desfrutando de tudo aquilo que Ele pode oferecer aos que lhe são filhos, mesmo que ainda a mesa seja posta no deserto.
A MESA É O LUGAR DE ENCONTRO ENTRE Amigos E lNlMlGOS.
TUDO COMEÇA E TUDO Termina NA MESA.
DEUS TE HONRARÁ NA PRESENÇA DE TEUS Adversários. A MESA ESTÁ SENDO POSTA. PREPARE-SE! Continue Fiel A DEUS E ASSENTE-A MESA DA HONRA.
DEUS VOS ABENÇOE!!!
FlQUEM TODOS NA PAZ DE Cristo!!!